quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

E quanto eu aprendi?


Aprendi que a vida pode nos surpreender

e em segundos após já nos aborrecer,

no tédio de olhar o relógio marcar

as horas de um dia que vai acabar.


Que a justiça é um senhor experiente

que não se faz de amigo, nem de confidente,

mas que aparece na hora oportuna

Com lições mais valiosas que uma fortuna.


Que o amor não precisa nos decepcionar,

e que só pensando assim poderemos contornar

o amor fútil que a sociedade nos impõe

e aprenderemos tudo o que o amor compõe.


E confundimos tristeza com decepção,

pois tristeza pode ser nossa culpa e decepção não.

E a tristeza muitas vezes é um ponto de vista

e que precisamos viver mais e sermos menos calculistas.


E que enquanto diminuimos os outros nós vamos baixo.

E que ficamos felizes de pensar "na sociedade me encaixo".

Até que vemos que nos encaixar não faz sentido

e que seguir um grupo pode ser bem dolorido.


Até o dia em que crescemos por perceber

que ser único é o que nos faz florescer.

E que pontos de vista são para se ouvir,

mas os nossos principios ninguém deve destruir.


E principalmente vemos

que tudo nunca saberemos.

Que há coisas que não cabe a nós saber.

E que a humildade de se permitir aprender

tudo aquilo que está nos sendo ensinado,

é o que nos dará o prazer de ser respeitado.


Porque a chave da vida está com quem quer viver

E quem... já fez de "tudo", viu de "tudo" e sabe "tudo"

não tem mais nada pra fazer.




Jéssica Porciuncula de Souza

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